Do verbo fez-se a carne


Deve ter havido um som primordial, daqueles intempestivos que não se controla, uma pulsão vital, um grito. Ele deve ter se prolongado e fez ver o tempo passar. Ninguém percebeu, começou a respirar.


Lápis branco sobre tecido (0.4 x 0.5m)

Exposição Mostra Escola Entrópica,
no Instituto Tomie Ohtake, 2018

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